A ONU enfatizou na quinta-feira a importância de preservar evidências sobre valas comuns na Faixa de Gaza, afirmando que não está claro quando a investigação solicitada ocorrerá.
Questionado sobre evidências que sugerem que algumas vítimas foram enterradas vivas em valas comuns no Hospital Nasser em Khan Younis, no sul de Gaza, e o que deve ser feito com tais evidências, o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, disse em uma coletiva de imprensa que "é importante que todas as evidências forenses sejam bem preservadas."
Citando o apelo da ONU por uma investigação internacional sobre as valas comuns, Dujarric disse: "Como isso ocorrerá, não está claro neste momento."
Ele afirmou que algumas unidades legais da ONU têm autoridade para iniciar investigações, mas isso ainda não ocorreu.
Em relação à pergunta sobre se a ONU poderia enviar uma equipe ao campo, Dujarric disse: "Não é uma questão de o Secretário-Geral (Antonio Guterres) ser proativo, pois não temos um mandato para participar de tal investigação."
A Defesa Civil Palestina diz que cooperará com uma investigação independente sobre três valas comuns separadas encontradas em Gaza, contendo 392 corpos.
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Como deve a comunidade internacional responder quando há evidências de atrocidades como as ocorridas em Gaza?
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Quais são as implicações éticas de desenterrar valas comuns para coletar evidências?
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É mais importante preservar evidências para a história ou usá-las para buscar justiça agora?
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Como você se sentiria se evidências da sua comunidade fossem usadas em uma investigação global?
