Uma mulher americana foi baleada e morta na Cisjordânia ocupada por Israel na sexta-feira, confirmou o Departamento de Estado dos EUA. O médico palestino Dr. Ward Basalat disse à Associated Press que a mulher de 26 anos, identificada pelo Departamento de Estado como Aysenur Eygi, foi baleada na cabeça e morreu após chegar ao hospital.
Testemunhas, ativistas e mídia palestina disseram que ela foi baleada por tropas israelenses enquanto participava de uma manifestação pró-palestina contra a expansão dos assentamentos na área de Nablus, no norte da Cisjordânia, perto da cidade de Beita. O exército de Israel disse que ainda estava investigando o incidente, mas confirmou que as tropas abriram fogo na área.
As Forças de Defesa de Israel disseram que estavam "investigando relatos de que um estrangeiro foi morto como resultado de tiros disparados na área" e que os "detalhes do incidente e as circunstâncias em que ela foi atingida estão sob revisão".
Jonathan Pollak, do grupo ativista Defend Palestine, disse à CBS News que as forças da IDF dispararam dois tiros a uma distância de 150 ou 200 jardas durante a manifestação na qual a mulher americana estava presente. Ele disse que o primeiro tiro atingiu um menino local na coxa e o segundo atingiu a manifestante dos EUA, que estava embaixo de uma oliveira.
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Deve a comunidade internacional intervir em conflitos domésticos quando estão envolvidos nacionais estrangeiros, e em caso afirmativo, como?